As vezes eu me questiono como o cérebro humano é capaz de ir além, muito além daquilo que deu origem a um pensamento. É tão complexo quanto entender o coração. Já desisti desta missão impossível...
Vou fazendo a minha parte, mantendo a cabeça ocupada em pensamentos novos, amigos novos, viagens novas (olha que foram diversas no período curto de 1 mês). Boa parte pq não há coragem de admitir que gosta e que não quer assumir. Fugir, sumir da vista, do mapa e retornar de forma a voltar se enganar na mesma desculpinha de antes. Ser fraca pra ligar e esconder que ligou. Ter medo do julgamento das pessoas que gostam demais de vc por simplesmente ter seguido o coração. Sem sucesso, pois não houve resposta. Não sei até quando este teatro vai continuar. Só sei que vou ensaiando as minhas falas, até que o ator principal apareça e termine logo com esta cena que vem se estendendo por tanto tempo.
E o pensamento de hoje no que foi o ontem e no que será o amanhã. Uma realidade distorcida, baseada nas vontades, no medos, nas reprovações, nas mudanças que gostaria de fazer no outro. Mas será que se ele fosse diferente eu estaria assim tão incomodada? O que me prende é o fato de ter mas não poder, de ser o errado aos olhos dos outros mas certo quando o mundo se resume a nós.
Como o passado é bom conselheiro, me baseio nas experiências anteriores para balizar o que quero agora. Já que o casual não existe pq ele não consegue viver assim, o que resta então é simplesmente não viver esta história. É deixar pra trás lembranças, momentos e buscar o novo.
Por isso as viagens não param, a vida não pára... E por mais que os pensamentos levem a tudo que acontece agora, já está decidido o final desta história. Ele já sabe que acabou, só falta eu aceitar o fim que eu mesma dei pra tudo isso.
E ae galerinha?
Há 13 anos
